Eu queria ficar quietinha, no silêncio. Não ter que escolher, não ter que decidir. Ninguém sabe o que o outro sente, o que o outro quer. Ninguém sabe como é para uma pessoa ter que decidir algo. Cada pessoa é única e só é responsável por si. Não gosto de decisões. Como é difícil ter de tomá-las. Isso só cabe a mim e mais ninguém. E quanto mais o tempo passa, mais isso me consome. Consome no sentido de não saber o que fazer a cada dia. É como se a dúvida fosse uma bola de neve e a cada dia só crescesse. E ninguém sabe onde termina. Sinceramente? Nem quero saber. Quero que o limite da decisão chegue, ela seja tomada e essa angústia acabe. É um tiro no escuro não saber as consequências de suas escolhas. Pode ser que tudo dê certo. Ou não. Melhor não pensar. Esquecer. É possível? Tentarei até quando der.
Sem mais, bom sábado.
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